Servidores do Executivo criam calendário de cobrança de reajuste ao governo federal

Servidores do Executivo Federal realizaram, nesta terça-feira (dia 12), uma plenária virtual para discutir a respeito das ações dos sindicalistas à falta de reajuste proposto pelo governo. No encontro, a categoria estabeleceu um calendário de ações para cobrar um reajuste salarial mais robusto por parte da União, que não reservou espaço no orçamento a essa reivindicação dos servidores.

Será realizada uma nova plenária no sábado (dia 16), com o objetivo de unificar o calendário de ações da campanha salarial de 2024 com todas as entidades representativas do funcionalismo federal.

As entidades representativas dos servidores do Poder Executivo federal também não descartam a possibilidade de greve nacional após a proposta simbólica de 1% de reajuste salarial para o ano de 2024 apresentada pelo governo federal.

O fantasma de uma paralisação fez a primeira aparição quando o secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijó, informou que a ministra, Esther Dweck, conseguiu reservar cerca de R$ 1,5 bilhão no Orçamento da União para o reajuste aos servidores.

Sérgio Ronaldo, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal — que representa 80% do funcionalismo federal — chamou o encontro de fiasco.

— Vai ter mobilização, vai ter pressão. Acompanhe o calendário e participe da construção dessa luta por aporte orçamentário para 2024. Vamos lutar para avançar — disse.

“As bancadas sindicais estão indignadas; consideram que, na verdade, o governo federal não apresentou nada. Que está havendo um desprezo do governo pelas pautas do funcionalismo”, manifestou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior em nota enviada à coluna.

Fonte: Extra

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